terça-feira, 15 de dezembro de 2009
vice campeão circuíto ADIDAS
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
CIRCUÍTO ADIDAS
Quarta etapa do Circuito das Estações Adidas ocorre neste domingo em Porto Alegre
Prova terá percursos de 5 e 10 Km
A última etapa do Circuito das Estações Adidas será realizada neste domingo em Porto Alegre. A largada está programada para às 9h, no Parque Marinha do Brasil, na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, na orla do Guaíba. A prova terá percursos de 5 e 10 km.
O Circuito das Estações Adidas é composto por quatro etapas, realizadas em cada estação do ano, no mesmo trajeto. A proposta da corrida é que, com a repetição de percurso, o corredor tenha parâmetros reais para comparar suas marcas e tempos de acordo com as condições climáticas, e assim estabelecer metas para medir a melhora de seu condicionamento físico durante o ano.
As corridas são realizadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. Ao concluir cada etapa, o corredor recebe a medalha, que corresponde a uma parte da mandala do circuito das estações. Assim, fazendo 5 km ou 10 km nas corridas do outono, do inverno, da primavera e do verão, os atletas completam a mandala.
Confira mais informações da prova:
Data: 13 de dezembro de 2009
Local: Parque Marinha do Brasil - Av. Edvaldo Pereira Paiva - Orla do Guaíba.
Percurso: 5 e 10K
Horário de largada: 9h
Horário de retirada do chip: 7h30 às 8h30
Outros serviços: água, fruta e isotônico.
Inscrição: Membro Clube O2 R$ 56 e Individual R$ 66
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
CAMPEÃO DO CIRCUÍTO SESC 31min22seg
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
MARATONA INTERNACIONAL DE CURITIBA
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
MARATONA
GRANDE ABRAÇO A TOTOS
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
BENEFÍCIOS DO LONGÃO
Por que fazer corridas longas? Há pelo menos 7 benefícios fisiológicos nas corridas longas, e outras vantagens também. Vamos começar com a fisiologia:
1) Envolver suas fibras musculares com capilares. Os capilares são os menores vasos sanguíneos. Tipicamente vários capilares rodeiam cada fibra muscular. Eles são o sistema de transporte para a célula, levando oxigênio e combustível para dentro, e resíduos e dióxido de carbono para fora. As corridas longas elevam a quantidade de capilares por fibra muscular, o que melhora a eficiência do transporte.
2) Transportar oxigênio com mais mioglobinas. As mioglobinas nas células do músculo têm uma função similar às hemoglobinas no sangue - transportam oxigênio da membrana da célula ao mitocôndria. Corridas longas elevam a quantidade de mioglobina nas fibras musculares, então mais oxigênio é levado à mitocôndria para produzir energia.
3) Fazer mitocôndrias mais potentes. A mitocôndria é uma fábrica de energia aeróbica nas células. Corridas longas elevam a quantidade e tamanho das mitocôndrias nas fibras musculares. Com mais mitocôndrias você pode produzir mais energia aerobicamente e manter um ritmo de corrida mais rápido.4) Elevar a atividade aeróbica das enzimas. As enzimas na mitocôndria aceleram a produção aeróbica de energia. Corridas longas elevam a atividade dessas enzimas, o que melhora a eficiência da mitocôndria. Então você não apenas terá fábricas maiores e mais numerosas, mas também mais eficientes.
5) Encher o tanque com glicogênio. Corridas longas ensinam seus músculos a armazenar mais glicogênio. O glicogênio é a forma armazenada de carboidratos, e quando você corre grandes distâncias sua quantidade diminui. Então como as corridas longas ocasionam maior estoque de glicogênio? Correr longa distância usa quase todo o glicogênio nos músculos. Nossos ancestrais estavam sob o risco de serem comidos quando ficavam sem glicogênio. Afortunadamente, o esvaziamento de glicogênio estimula os músculos a armazenar mais para prevenir futuras faltas. Uma vez que quanto mais rápido você corre mais glicogênio gasta, correr suas corridas longas em um ritmo razoável é a forma mais eficiente de esvaziar as reservas de glicogênio (e desta forma estimular os músculos a armazenar mais) do que trotar.
6) Queimar mais gordura. Corridas longas não somente aumentam sua capacidade de armazenar mais glicogênio, elas também permitem que seus músculos poupem glicogênio ao queimar mais gordura. À medida que você aumenta seu treinamento de resistência, passa a contar mais com gordura do que com carboidratos a uma determinada velocidade. Como resultado, suas reservas de glicogênio duram mais. Numa maratona isso significa que o "muro" move-se cada vez mais perto da linha de chegada.
7) Alterar as fibras musculares. Quanto maior a porcentagem de fibras de contração lenta nos seus músculos, maiores serão suas chances de sucesso na maratona. Bem, para aqueles que não foram geneticamente presenteados com uma maior porcentagem de fibras musculares de contração lenta, há boas notícias. Corridas longas dão às fibras musculares de contração rápida mais características das de contração lenta. Então, embora velocistas nunca serão maratonistas de alto nível, com treinamento suficiente as fibras musculares de rápida contração ganharão alguns dos atributos benéficos das de lenta contração.
Finalmente, há benefícios psicológicos e até espirituais nas corridas longas. Ao correr longa distância você estimula suas pernas e corpo a enfrentar a maratona. Quando suas pernas ficarem pesadas no km 36 da maratona, ajudará ter passado por situação similar no treinamento. Durante as corridas longas você também experimenta a conexão entre corpo e mente. À medida que aprende a relaxar e concentrar você começa a querer estender os limites do seu corpo.
Que distância é suficiente?Não há evidência física aqui. Deve-se correr distância suficiente para estimular as adaptações fisiológicas mas não demais a ponto de ocasionar lesões. Experiência sugere que aumentar constantemente suas corridas longas até 33 ou 35 km maximizará suas chances de alcançar a maratona no topo da forma e saudável. Experimente adicionar semanalmente 1,5 km à corrida longa, pulando cada terceira semana. Por exemplo, se a sua corrida longa está atualmente em 22,5 km, seu programa para a corridas longas poderia ser:Semana 1 - 24 km;Semana 2 - 25,5 km;Semana 3 - sem corrida longa;Semana 4 - 27 km;Semana 5 - 28,5 km;Semana 6 - sem corrida longa;Semana 7 - 30 km;Semana 8 - 31,5 km;Semana 9 - sem corrida longa;Semana 10 - 33 km.O ideal é ter sua corrida mais longa 3-4 semanas antes da maratona com um posterior polimento.Faça corrida longas e esteja confiante que está treinando corretamente para preparar-se fisiologicamente, psicologicamente e talvez espiritualmente para os rigores da maratona. À medida que o dia da maratona se aproximar lembre-se de diminuir o treinamento e pensar positivo!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
SONHOS
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A MEDIDA CERTA
Por Fernando Evans
Encontrar o volume ideal de quilometragem semanal assegura qualidade ao treino e bons resultados em competiçõesCorrer só por correr não leva ninguém a lugar algum. A frase pode parecer descabida, principalmente para uma revista especializada na modalidade. Mas aborda o mais profundo sentido do treinamento científico. Encontrar o volume justo de trabalho físico para que o corpo sofra as alterações necessárias para atingir a melhor performance é o objetivo de 10 entre 10 corredores. Quando se encontra o equilíbrio no treino, evita-se sobrecarregar o corpo e o risco de lesões é minimizado. O sonho de qualquer atleta é correr mais rápido e/ou ir mais longe com o máximo de economia de energia possível. Só assim existe garantia de chegar ao final do desafio inteiro. Porém, entre o ideal e o real existem variáveis cruciais. A oferta de provas interessantes e em distâncias que variam dos 5km à maratona tornam a definição do programa de treino uma tarefa por vezes complicada, especialmente para os atletas amadores em início de carreira. Quantos quilômetros uma pessoa deve rodar por semana para concluir percursos de 10km, 21km e 42km com segurança? Regra geral não existe. Como o treino deve ser individualizado e cada organismo pode reagir de modo diferente a determinado estímulo, o mais aconselhável é contar com a ajuda de um treinador especializado. Para quem não pode dispor desse recurso, é preciso dose extra de bom senso para não exagerar e buscar conselhos com os profissionais e colegas. Nem sempre muito volume é garantia de bom condicionamento, e experiência conta muito para evitar correr a mais ou menos desnecessariamente. O treinador Miguel Sarkis costuma classificar o corredor de acordo com o tempo na modalidade. "Meu trabalho é individualizado para criar uma tabela de treinamento o mais coerente possível. Uma pessoa que pratica o esporte há um ou dois anos, considero iniciante. O organismo ainda não sofreu todas as modificações impostas pela corrida. Entre dois e cinco anos, torna-se um intermediário e depois já considero avançado", opina. "Para essa primeira faixa de classificação, não recomendo a disputa da maratona. Ele pode correr de 10 a 21 quilômetros, desde que bem orientado. Para muitos casos, no começo nem indico a participação em provas." Partindo para as distâncias, Sarkis alerta que os treinos devem ser os possíveis de executar. "Se uma pessoa faz quatro treinos na semana de oito a 10 quilômetros, é claro que completará uma prova de 10." Mas da meia maratona para frente, nem sempre a rodagem é o fundamental. Outros trabalhos, como de resistência de velocidade, por exemplo, são importantes. "O que vale aí é mais a condição física adquirida pelos anos de treino do que volume que realiza atualmente. É preciso toda uma vivência para disputar uma prova, sem necessariamente aumentar drasticamente a distância percorrida nos treinos", ensina. O treinador Nelson Evêncio segue o mesmo raciocínio. "No fundo, não existe uma quilometragem ideal para cada distância. Tudo depende do nível do corredor, tempo que ele tem disponível e objetivo. Alguém que corre 30 quilômetros por semana pode completar uma prova de 10 mil metros, assim como alguns profissionais chegam a fazer 160 quilômetros semanais visando a mesma distância, mas com um tempo bem mais rápido", explica. Evêncio cita exemplos de seu próprio grupo de corredores para essas situações. "Meus maratonistas amadores correm no mínimo 60 a 65 quilômetros por semana visando completar a prova, enquanto alguns dos chamados 'tops' chegam a 240", orienta o treinador, que faz questão de ressaltar a conta do trabalho individualizado: "não podemos confundir treinamento, que é uma coisa muito séria, complexa e de alto risco, com receita de bolo." Para esclarecer melhor o assunto, o treinador Diego Lopez passa alguns exemplos de freqüência de treino e faixa de rodagens necessárias para se completar cada distância (confira quadro). Apesar de dar uma idéia do que é preciso para vencer os desafios, ele endossa o coro de que trabalho orientado amplia a gama de resultados positivos. "Cabe ao treinador montar um programa para o atleta sem sobrecarregá-lo." Maratona Tida como uma das grandes metas dos corredores, a maratona exige o aumento do volume de treino. "Você precisa ter ao menos de 70 a 80 quilômetros por semana para correr uma maratona. Para uma pessoa madura no esporte, torna-se fácil. Tem gente que prefere correr mais. Eu mesmo já cheguei a correr 240 quilômetros semanais. O resultado é que você não consegue compensar toda a energia gasta depois. Não foi uma coisa fácil de coordenar", conta Sarkis. O treinador cita que a importância de ser experiente para disputar a maratona pode ser esclarecida com um mito muito comum entre corredores: a barreira do quilômetro 30. "Isso só existe para quem não está devidamente preparado, física e psicologicamente. Por isso colocam a culpa na tal barreira dos 30", defende. Correr é evoluir. Com tempo, paciência, consciência e dedicação, todo atleta melhora, seja aumentando distâncias ou completando provas com velocidade capaz de baixar marcas pessoais. Independentemente do foco, as rodagens estarão sempre presentes na planilha de treino. NEM MAIS, NEM MENOS Os treinamentos para completar provas de 10km, 21km e 42km são bem diferentes, do volume a trabalhos complementares. Como a idéia é mostrar uma faixa ideal de rodagem, sem que o atleta faça esforço a mais ou a menos, o treinador Diego Lopez elaborou algumas dicas, além de tópicos com a freqüência ideal para treinos, volume e intensidade por semana. Confira: * FREQUÊNCIA SEMANAL DOS TREINOS • 10km: de 2 a 4 vezes por semana; • 21km: de 3 a 5 vezes por semana; • 42km: de 4 a 6 vezes por semana. * VOLUME SEMANAL DOS TREINOS • 10km: entre 20km e 45km; • 21km: entre 30km e 58km; • 42km: entre 50km e 84km. * INTENSIDADE SEMANAL DOS TREINOS (utilizando uma freqüência intermediária em cada caso) • 10km: 1 treino forte, 1 treino ritmo e 1 treino rodado; • 21km: 1 treino forte, 2 treinos ritmo e 1 treino rodado; • 42km: 1 treino forte, 2 treinos ritmo, 1 treino rodado e 1 treino longo. Dicas: • Variar o terreno e local dos treinos é importante, pois promove efeito qualitativo físico e psíquico; • Treinos de força geral e específica, juntamente com trabalhos de flexibilidade de duas e três vezes por semana, são importantes para todas as distâncias e níveis de atletas; • Corridas na água (acquafit ou deep running) são benéficos, podendo substituir algum treino de corrida mais rodado; • Trabalhos compensatórios (massagem, pilates e outros) são importantes para aliviar a musculatura e o organismo em geral; • Manter a sua parte motivacional em alta é fundamental. A mente é que impulsiona o corpo. Ter um lado psicológico forte faz a diferença entre os atletas, principalmente em situações adversas. • Durante o dia-a-dia dos treinos, o treinador saberá a freqüência, o volume e a intensidade ideal para o atleta; • Caso o atleta queira substituir ou complementar sua semana de treino com atividades multidisciplinares (natação ou ciclismo, por exemplo), caberá ao treinador montar o seu programa sem sobrecarregá-lo. Elaborado por Diego Lopez Matéria originalmente publicada na edição 59 da Revista SuperAção - www.multiesportes.com.br
terça-feira, 15 de setembro de 2009
PRÓXIMAS PROVAS
domingo, 13 de setembro de 2009
FERNANDO LUZ BI NO ESTADUAL
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
FERNANDO LUZ E LUANA HERMANN NO ESTADUAL
terça-feira, 1 de setembro de 2009
RESULTADOS DA ASCORP NO CIRCUÍTO CAIXA
ALONGAMENTO
ALONGAMENTOS
Você sempre ouviu falar que é importante se alongar antes e depois do exercício, mas realmente sabe os benefícios que o alongamento traz para o corpo do corredor? Acreditava-se que a principal função era prevenir lesões musculares e articulares, mas isso não é comprovado. “Não há provas científicas de que alongar diminua os riscos de lesões”, revela Valmir Barbanti, phd. em educação física pela Universidade de Iowa, EUA, e professor da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo.
Um relatório do Centers for Disease Control, dos EUA, publicado em 2004, analisou mais de 100 pesquisas sobre o assunto e chegou à mesma conclusão: “não há evidências para desaconselhar ou aconselhar o alongamento como forma de prevenir lesões”. Os pesquisadores provaram que o alongamento aumenta a flexibilidade, mas não que a flexibilidade impeça que o atleta se machuque. Ian Shrier, ex-presidente da Sociedade Canadense de Medicina Esportiva, acredita inclusive que flexibilidade demais aumenta a chance de lesões.
Mas não é motivo para você perder o sono: o alongar antes e depois do treino não vai torná-lo um contorcionista - vai apenas impedir que seus músculos enrijeçam. É provado que o alongamento traz dois benefícios para o corredor: compensa o encurtamento muscular provocado pela repetição de movimentos e diminui o tempo de recuperação do músculo pós-exercício. Portanto, não há por que excluí-lo da sua rotina de treinos. É só fazê-lo da forma correta.
Primeiro o aquecimento Outro mito criado é o alongamento como aquecimento. “Aquecer é elevar a temperatura corporal a fim de preparar o corpo para uma atividade física. Alongar não faz parte, então primeiro aqueça, depois, alongue”, diz Barbanti. Há também o perigo de esticar o músculo inflamado. Quando o corredor estiver com alguma lesão, como uma lombalgia ou periostite (canelite), deve fazer repouso total e procurar a orientação de um profissional. “Alongar um músculo lesionado pode agravar ainda mais a situação”, completa José Alberto Fregnani, educador físico e fisioterapeuta pela USP, e do Sport Club Corinthians Paulista.
Dentro das fibras Cada músculo possui um tamanho ideal. Por isso, quanto mais suas fibras estiverem perto do comprimento adequado, melhor será a tensão produzida e mais eficiente será o movimento. As fibras musculares têm dois filamentos protéicos: a actina e a miosina. Ao contrair, esses filamentos deslizam entre si. Eles devem ficar a uma distância ideal, mas praticamente 99% das pessoas têm músculos mais curtos. “Somente 1% tem alongados demais”, diz Barbanti.
Músculos de corredor O corredor de 5km a 42km tem geralmente a musculatura encurtada, porque os movimentos da corrida longa são pouco amplos. Conforme o músculo encurta, a actina e a miosina têm menos espaço para deslizar. O extremo oposto também não é favorável. Tanto o comprimento quanto o encurtamento excessivos das fibras fazem com que a musculatura perca força, ou seja, o deslizamento é tão comprido ou tão curto que o músculo não é capaz de gerar muita tensão. No caso da corrida, negligenciar o alongamento vai manter as fibras comprimidas, enfraquecendo a musculatura. Alongar faz voltarem ao comprimento ideal.
Antes ou depois? O alongamento efetivo para o corredor de longa distância é no pós-corrida. Depois de passar um bom tempo executando movimentos repetitivos, a musculatura do atleta encurta naturalmente. “O alongamento pós-corrida irá reposicionar as fibras musculares”, diz José Alberto. “Ele provoca bem-estar, relaxamento e apressa a recuperação muscular do corredor”, completa Barbanti.
Recomenda-se esperar 15 minutos entre o fim da corrida e o alongamento, tempo necessário para a musculatura relaxar. Não exagere na intensidade para não se lesionar. O ideal é ir até o limite do confortável. Se estiver doendo muito ou esticando demais, já passou do ponto.
O alongamento pré-corrida também não deve ser esquecido. O ideal é que o corredor faça primeiro um aquecimento leve com 5 minutos. “Um músculo aquecido é mais elástico”, pondera Barbanti. Lembre-se que os alongamentos pré e pós-corrida não resultam em ganhos de elasticidade ou flexibilidade. “Por exemplo, quantas vezes um maratonista precisa alongar para compensar os 42km que trabalhou encurtando o músculo? Precisaria de um dia inteiro para fazer isso”, avisa o fisioterapeuta José Alberto. “Para ganhar flexibilidade - caso o encurtamento seja excessivo - o corredor deve fazer mais duas sessões extras de alongamento, com pelo menos 20 minutos cada, toda semana”, conclui.
domingo, 30 de agosto de 2009
31'42''
terça-feira, 25 de agosto de 2009
CIRCUÍTO CAIXA
terça-feira, 18 de agosto de 2009
ESTADUAL DE ATLETISMO
ASCORP EM TORRES
terça-feira, 11 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
ANTIDOPING
Os escândalos que atormentaram o Tour de France de 1998 divulgaram amplamente o sistemático abuso do hormônio sintético EPO para melhorar a performance. No começo do Tour de France, os ciclistas Alex Zuelle e Laurent Dufaux, da equipe Festina, admitiram tomar EPO, e o diretor da equipe confessou organizar o doping sob controle médico. Enquanto a imprensa popular demonstrou choque em relação ao uso disseminado de EPO entre ciclistas de ponta, aqueles próximos ao esporte indicavam que o abuso do EPO havia permeado o escalão de topo dos ciclistas pela década passada.
O que é EPO?
EPO (abreviação de eritropoietina) é um hormônio secretado pelo rim que estimula a medula óssea a elevar a produção de células vermelhas do sangue. O principal benefício do treinamento em altitude é aumentar a produção natural de EPO (eritropoietina), o que eleva a quantidade de hemoglobina no sangue. Oxigênio é transportado no sangue ligado à hemoglobina. Portanto, uma elevação de EPO ocasiona o aumento na capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue. Mais oxigênio no sangue significa mais oxigênio alcançando os músculos para a produção de energia aeróbica, o que melhora a performance de ciclistas, corredores de longa distância e outros atletas de resistência.
Há duas formas ilegais de elevar a capacidade de transporte de oxigênio no sangue de um atleta. Uma é o doping sangüíneo, a qual era a melhor tecnologia disponível nos anos 70 e boa parte da década de 80. Doping sangüíneo envolve remover e estocar um litro do próprio sangue, esperar algumas semanas até que o corpo tenha restaurado a quantidade de células vermelhas do sangue, e então reinjetar as células vermelhas estocadas. Doping sangüíneo requer a redução da qualidade do treinamento depois que o sangue for tirado, e é um procedimento bastante complicado.
A maneira moderna de aumentar ilegalmente a capacidade de transporte de oxigênio do sangue é injetar a versão sintética de EPO. Esse hormônio é produzido sinteticamente para tratar pacientes com mau funcionamento dos rins, câncer e AIDS. Pelos últimos 10 anos, uma parte da produção de EPO fez seu caminho para aos mãos de atletas. No começo desse ano, Eddy Planckaert, belga ex-campeão de ciclismo, confessou ter tomado EPO em 1991 e declarou que durante os últimos dois anos de sua carreira (1990 e 91) muitos outros ciclistas estavam usando EPO. Porém, junto com a melhora na performance em decorrência de EPO, vem uma série alarmante de mortes controversas entre ciclistas de topo. Entre 1987, quando EPO ficou disponível na Europa, e 1990, dezoito ciclistas belgas e holandeses morreram abruptamente, levantando suspeitas que os usuários ingenuamente não sabiam que estavam brincado com fogo.
Por que EPO é perigoso?
O mesmo efeito que melhora a performance de resistência também põe em risco a saúde do usuário. Ao elevar a densidade do sangue, EPO aumenta o risco de coagulação sangüínea, o que pode bloquear os vasos sangüíneos causando infarto ou ataque cardíaco. Uso de EPO também causa hipertensão e pode ocasionar ataque apoplético e falência congestiva do coração. Esporte significa testar os limites. Infelizmente, no caso de EPO, o limite sendo testado é o quão alta a quantidade de células vermelhas no sangue do atleta pode aumentar antes que o fluxo sanguíneo seja interrompido levando à morte.
Hematócrito é a proporção do sangue que é feita de células vermelhas sanguíneas. Os níveis normais de hematócrito são de aproximadamente 40-50% em homens, e 37-47% em mulheres. EPO pode elevar o hematócrito bem acima desta faixa. À medida que o atleta fica desidratado durante o treinamento ou competição, o volume sanguíneo é reduzido, ocasionando elevação do hematócrito e a resistência do sangue para fluir. Durante uma maratona, o hemotócrito de um corredor não-dopado pode aumentar de 45 a 55%. Não há um valor determinado no qual o hemotócrito torna-se perigoso, porém o risco aumenta geometricamente em níveis de hemotócrito acima de 55%. Se um maratonista dopado com EPO começar a competição com 52%, seu hemotócrito pode subir acima de 60% durante a maratona.
EPO pode ser detectado?
O desenvolvimento de um teste válido e confiável para detectar EPO sintético foi a maior prioridade do Comitê Olímpico Internacional antes da Olimpíada de Sidney 2000. O desenvolvimento do teste demorou vários anos devido à dificuldade de produzir um anticorpo que pudesse distinguir o EPO sintético do hormônio produzido naturalmente, e porque a meia-vida do EPO sintético no sangue é de apenas 6-8 horas. O teste de EPO agora é válido e seguro, e vem sendo cada vez mais usado no esporte internacional.
Não há dúvida que a injeção de EPO sintético pode melhorar a performance de corredores de longa distância e outros atletas de resistência. Considerando o uso disseminado entre ciclistas, seríamos ingênuos ao pensar que o abuso da utilização de doping por EPO também não seja prevalente em nosso esporte.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
musculação e corrida
Se você visitar o Campo de Treinamento Nacional Queniano verá os melhores atletas do mundo correndo altas quilometragens em altitude elevada. O que você não verá será Moses Kiptanui ou Delilah Asiago fazendo musculação. De fato, os quenianos são tão avessos à musculação que ninguém nunca os viu fazendo isso. Viaje para a Etiópia e você verá uma igualmente impressionante falta de musculação.
Porém, aqui na América, a musculação é parte da cultura esportiva. Jogadores de futebol, vôlei, etc fazem musculação. Por esse lógica, para serem atletas de verdade, corredores deveriam fazer musculação também.
A pergunta é, musculação melhorará sua performance na corrida? A seguir estão argumentos a favor e contra a musculação para corredores de fundo.
Por que fazer musculação
A musculação pode corrigir desequilíbrios e prevenir lesões. Além disso, manterá a parte superior do corpo em forma, a qual não recebe muitos benefícios da corrida e melhorará a estabilidade na região abdominal. Musculação pode até melhorar sua economia de corrida, de modo que usará menos oxigênio numa dada velocidade.
Por que não fazer musculaçãoA musculação pode o fazer musculoso, e adicionará peso extra que terá que carregar, além de enrijecer seus músculos e deixá-lo com lesão. Você tem que ser magro sem nenhuma bagagem extra. Olhe para os vencedores da principais maratonas do mundo e não verá ninguém com o bíceps desenvolvido.
A musculação melhora a performance de resistência? Um estudo de 1988 do Dr. R.C. Hickson e colegas, na Universidade de Illinois em Chicago, investigou se adicionar treinamento de força poderia melhorar a performance de atletas de resistência. Os pesquisadores tinham 8 atletas de ciclismo e corrida de longa distância que adicionaram musculação aos seus programas de exercícios. Os atletas fizeram 3-5 séries de 4 exercícios para pernas, 3 vezes por semana durante 10 semanas. Depois de 10 semanas a força da perna aumentou 27% no agachamento de pernas, 37% na extensão de joelho e 25% na flexão de joelho. Porém, a musculação não ocasionou qualquer mudança no consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo).
A resistência de curta duração foi medida com os atletas pedalando e correndo o mais forte possível por 4-8 minutos. Quando testados novamente depois do treinamento com musculação, os atletas elevaram o tempo para exaustão em 11% ao pedalar e 13% ao correr. De forma similar, o tempo que os atletas conseguiram pedalar em 80%do VO2 máximo aumentou de 71 minutos para 85 minutos depois do treinamento de musculação.Porém, o efeito da musculação na performance da corrida não foi tão bom. Dois dos oito atletas ficaram lesionados e não foram capazes de completar a corrida de 10 km posterior às sessões de musculação. Nos outros seis atletas os tempos nos 10 km melhoraram de uma média de 42:27 para 41:43 depois do treinamento com musculação. Ainda que essa melhora não seja estatisticamente significativa, ela sugere que a musculação teve algum impacto positivo na performance da corrida.Um estudo de 1995, publicado no Medicine and Science in Sports and Exercise, descobriu resultados similares a respeito do VO2 máximo. Dr. John McCarthy e colegas da University of Wisconsin-Madison Biodynamics Laboratory não encontraram elevação no VO2 máximo com adição de musculação ao programa de treinamento. Nesse estudo, homens adultos sedentários foram divididos em 3 grupos. Um grupo com musculação, outro com treinamento de resistência e o terceiro com uma combinação de musculação e treinamento de resistência. O VO2 máximo aumentou em 18% no grupo com treinamento de resistência e 16% no grupo com treinamento combinado. Portanto, nem esse estudo nem o da Universidade de Illinois encontrou elevação no VO2 máximo com adição de musculação ao programa de treinamento.Porém, um estudo de 1994 na Universidade de New Hampshire encoraja fortemente a musculação para corredores de longa distância. O fisiologista do exercício Ron Johnston encontrou melhoras na economia de corrida depois de 10 semanas de programa de musculação. No estudo, 12 corredoras treinadas foram divididas em grupos para 10 semanas de treinamento. Um grupo continuou a correr e adicionou musculação 3 vezes por semana da parte superior do corpo, abdômen e pernas. O outro grupo só correu.O grupo da corrida mais musculação melhorou a força da parte superior do corpo em 24% e a força das pernas em 34%. O VO2 máximo e limiar de lactato não foi alterado significativamente nos dois grupos, o que é consistente com os estudos já mencionados. A descoberta mais interessante foi que a economia de corrida melhorou significativamente no grupo com musculação, mas não se alterou no grupo só com corrida. A economia de corrida melhorou mais de 2% nas 3 velocidades de corrida usadas no estudo. Johnston explica: "musculação melhora a economia de corrida ou pela redução do movimento desnecessário ou porque pernas mais fortes permitem aos corredores a utilizarem mais as fibras musculares de lenta-contração mais econômicas." Johnston não é apenas um espectador do esporte, tendo ganho a corrida de 50 milhas Maine em 1994.A economia de corrida determina o quanto rápido você pode correr a um determinado nível de consumo de oxigênio. Uma vez que a quantidade de consumo de oxigênio que você pode manter durante uma corrida é determinada pelo limiar de lactato, sua economia de corrida realmente dita o quanto rápido você pode correr. Uma melhora de 2% na economia de corrida se traduz em uma elevação de 2% na velocidade da corrida, o que representa uma melhora de 48 segundos para uma corredor de 40 minutos nos 10 km!
Parece ótimo. Corra e faça musculação, corra mais rápido e ainda melhore sua aparência. Mas e se você detestar musculação?
E se você detestar musculação?Experimente correr na ladeira. Um estudo de 1995 de Svedenhag e Sjodin sugere que melhora similar na economia de corrida pode ser obtida ao correr em ladeiras. Nesse estudo, 16 corredores de elite melhoraram a economia de corrida em 1-4% ao ano através de combinação de corrida de longa distância, intervalados e ladeiras. Outros estudos que incluíram somente corrida de longa distância e intervalados não encontraram melhora na economia de corrida, o que indica que as ladeiras foram as responsáveis pelas melhoras encontradas no estudo de Svedenhag e Sjodin.
Correr ladeira acima requer que suas pernas propulsem seu peso corporal contra a gravidade. Ainda mais, elas o fazem em condições que replicam mais de perto as condições de corrida do que as máquinas de musculação. Evidência empírica dos benefícios da corrida em ladeira vem dos corredores quenianos e etíopes de hoje, e vai bem atrás no tempo até os grandes corredores neozelandeses dos anos 60 e 70. Os melhores corredores do mundo correm ladeiras dia após dia. É claro que há fatores genéticos que separam os corredores de elite dos recreacionais, mas certamente parece que o treinamento em ladeira é um elemento importante que, diferente dos seus genes, pode ser mudado.Outra vantagem da corrida em ladeira sobre a musculação é que você pode simultaneamente fortalecer seu sistema cardiovascular. Desta forma, corrida em ladeira pode ser vista como uma outra forma de treinamento com peso. Nesse caso, seu corpo é o peso. Para melhorar sua força nas pernas, você pode fazer exercícios de musculação com pesos na academia, ou pode fazer exercícios ao mover todo seu corpo ladeira acima contra a gravidade.A evidência indica que melhorar a força da pernas através de treino com peso melhorará sua economia de corrida. Você pode fazer isso com musculação ou correndo em ladeira. Se você decidir-se pela musculação, procure orientação de um treinador ou profissional de educação física que compreenda que seu objetivo é melhorar a corrida e não ter a aparência de um Arnold. Se você decidir fazer musculação para as pernas, agende suas sessões de modo que estejam logo antes ou depois do treino de corrida forte. Independente da sua escolha ser musculação ou ladeiras, sua economia de corrida e performance em competições deve melhorar .
sexta-feira, 24 de julho de 2009
GRIPE SUÍNA
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
ASCORP EM SÃO LEOPOLODO
NO DOMINGO DIA 05/07 A ASCORP ESTEVE REPRESENTADA NA ETAPA DE SÃO LEOPOLDO DO CIRCUITO SESC DE MINI-MARATONAS PELO ATLETA VINÍCIOS AZEVEDO QUE CONQUISTOU O PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA COMERCIÁRIO E SE CLASSIFICANDO PARA A GRANDE FINAL ESTADUAL EM PORTO ALEGRE EM NOVEMBRO, VINÍCIUS MARCOU NOS 10km 35'42''.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
VELOCIDADE NO LIMIAR DE LACTATO
Velocidade no limiar de lactato determinante da performance na corrida
Qual é o fator mais importante para determinar a performance na corrida de longa distância?
Seria o Vo2 máximo? Não exatamente. A genética? Apenas parcialmente. Barras energéticas? Provavelmente não. Força mental? Bem, isso ajuda. Pólen de abelha? Fungo Caterpillar? Tente de novo.Dr. Edward Coyle, da Universidade do Texas em Austin, sabe a resposta. Dr. Coyle está revelando os mistérios da performance em provas de resistência por 20 anos. Numa série de 8 estudos com corredores, ciclistas e marchadores, Coyle e seus colegas examinaram tudo, desde atividade aeróbica das enzimas até a eficiência mecânica, e como cada um desses fatores contribui para a velocidade na competição de longa distância. Em uma tese de 1995, Dr. Coyle condensou os resultados de 2 décadas de pesquisas em 5 palavras.
Velocidade no Limiar de LactatoVelocidade no limiar de lactato? Exatamente, velocidade no limiar de lactato é o fator mais importante para determinar o sucesso na corrida de longa distância. De fato, um estudo com corredores de fundo, feito por Farrel e colegas, descobriu que mais de 94% das variações na velocidade em competições era explicada por diferenças na velocidade no limiar de lactato, comparado com apenas 79% pela variação no Vo2 máximo.
Então, o que exatamente é a velocidade no limiar de lactato?Velocidade no limiar de lactato é simplesmente o quão rápido você pode correr no limiar de lactato. Sua velocidade no limiar de lactato é determinada diretamente por 2 fatores: seu limiar de lactato Vo2 e sua economia de corrida. Um estudo com ciclistas competitivos descobriu que o limiar de lactato Vo2 e economia explicava 99% das variações na velocidade no limiar de lactato .Limiar de lactato Vo2 é a taxa mais alta na qual você pode usar oxigênio antes do ácido láctico começar a acumular nos seus músculos. Limiar de lactato Vo2 também é aproximadamente o nível de consumo de oxigênio que você pode manter durante uma maratona. (O consumo de oxigênio é medido como milímetros de oxigênio consumido por kg de peso corporal por minuto.)Para ilustrar a vantagem de um limiar de lactato Vo2 alto, vamos dizer que 2 corredores têm um Vo2 máximo idêntico de 60 ml/kg/min, porém em um corredor o limiar de lactato Vo2 ocorre em 50 ml/kg/min, enquanto que no outro ocorre em 40 ml/kg/min. Se os 2 corredores tentarem correr uma maratona numa velocidade que requer 48 ml/kg/min, o corredor no.2 acumulará ácido láctico e terá que diminuir o ritmo enquanto o corredor no.1 o deixará pra trás.
Entretanto, o limiar de lactato Vo2 não é a resposta por si mesmo, já que não usamos a mesma quantidade de oxigênio numa velocidade específica. Assim como alguns carros são mais econômicos que outros no consumo de gasolina, alguns corredores são mais econômicos que outros no consumo de oxigênio. Um corredor mais econômico consume menos oxigênio para manter um ritmo específico.Por exemplo, digamos que 2 corredores com limiar de lactato Vo2 idêntico de 50 ml/kg/min estejam competindo nas 10 Milhas Garoto num ritmo de 3:45 min/km. Parece que eles estão realizando um esforço igual, não é verdade? Não necessariamente. Se o corredor no.1 tiver uma necessidade de oxigênio de 48 ml/kg/min para o ritmo de 3:45 min/km e o corredor no.2 necessitar de 55 ml/kg/min para este ritmo, então o corredor no.1 estará confortavelmente abaixo do limiar de lactato Vo2 e será capaz de manter o ritmo, ao contrário do corredor no.2 que acumulará ácido láctico e terá que diminuir o ritmo. Nesse caso, o corredor no.1 tem uma velocidade no limiar de lactato maior porque usa seu limiar de lactato Vo2 mais economicamente!
O que determina o limiar de lactato Vo2? Limiar de lactato Vo2 é a maior taxa na qual você pode usar oxigênio antes do ácido láctico acumular nos seus músculos e sangue. Em um estudo comparando ciclistas de elite e bons ciclistas, Dr. Edward Coyle e colegas descobriram que 75% da variação no limiar de lactato Vo2 é explicada pelo Vo2 máximo, atividade aeróbica da enzimas e outros fatores dentro das células que determinam o quão perto seu limiar de lactato Vo2 está do limite superior.Vo2 máximo é a quantidade máxima de oxigênio que seu sistema cardiovascular pode transportar e que pode então ser usado pelos músculos em exercício. Vo2 máximo é determinado pela quantidade de sangue que seu coração pode bombear e a quantidade de oxigênio que pode ser extraída do sangue e usada pelos músculos. A boa notícia é que você pode elevar seu Vo2 máximo de forma substancial através do treinamento. A má notícia para os que estão correndo por muito tempo é que o Vo2 máximo tende a aumentar durante os primeiros anos de treinamento e então atinge um platô.Uma vez que o Vo2 máximo atinge um platô depois de muito anos de treinamento, mas o limiar de lactato continua a aumentar, precisa haver adaptações ocorrendo dentro das células dos músculos que o permitem correr numa maior porcentagem do seu Vo2 máximo sem acumular ácido láctico. A adaptação fisiológica mais importante é o aumento na atividade aeróbica das enzimas.Atividade aeróbica das enzimas representa a quantidade de energia que é produzida aerobicamente. A produção de energia areróbica acontece nas mitocôndrias das células. Atividade aeróbica das enzimas é determinada pelo número e tamanho das mitocôndrias nas células dos músculos. Treinamento de resistência aumenta tanto a quantidade, quanto o tamanho das mitocôndrias, o que eleva a atividade aeróbica das enzimas, o que eleva o limiar de lactato Vo2, o que aumenta a velocidade no limiar de lactato, o que significa que você pode correr mais rápido!
Que tipos de treinamento melhoram o limiar de lactato Vo2?A melhor forma de melhorar seu limiar de lactato Vo2 é treinar na sua velocidade no limiar de lactato. O problema é: como você sabe qual é a sua velocidade no limiar de lactato? Você poderia ir a um laboratório de fisiologia do exercício e, depois de medir seu lactato em vários ritmos de corrida, o fisiologista poderia dizer qual o ritmo que coincide com seu limiar de lactato. Infelizmente não há muitos de nós com acesso a um laboratório. Felizmente você pode estimar sua velocidade no limiar de lactato com acuidade razoável usando seu ritmo em competições de 15 km até meia-maratona.Vamos dizer que Alison correu as 10 milhas Garoto em 64 minutos. Para elevar seu limiar de lactato Vo2, ele deveria reservar uma parte do seu treinamento para correr no ritmo no qual ele fez as 10 milhas, ou seja em torno de 4:00 min/km. Meu treino de limiar de lactato favorito é o tempo run clássico popularizado pelo treinador e fisiologista do exercício Jack Daniels nos anos 80. Esse treino consiste em uma corrida contínua de 20 a 40 minutos na velocidade do limiar de lactato. Alinson deveria fazer o aquecimento e então realizar de 5 a 10 km de tempo run no ritmo de 4:00 min/km, seguido por um trote para desaquecimento. Ao invés de fazer um tempo run contínuo, você pode obter benefício similar ao quebrá-lo em 2-4 segmentos totalizando 20-40 minutos. Por exemplo, 3 repetições de 10 minutos na velocidade no limiar de lactato, com trotes de 4 minutos entre elas, também melhorarão seu limiar de lactato Vo2. Competições menos importantes de 5-10km são ótimas substitutas para os tempo runs. Um programa de treinamento bem elaborado inclui um tempo run ou competição em 2 de cada 3 semanas. Isso melhora seu limiar de lactato e também ajuda a prevenir o overtraining. Agora sabemos como elevar o limiar de lactato Vo2. Até o momento resolvemos metade do quebra-cabeça. No próximo artigo examinaremos o que determina sua economia de corrida e como melhorá-la. Por hora, vá fazer alguns tempo runs. Seus tempos em competições irão melhorar à medida que seu limiar de lactato Vo2 subir!
terça-feira, 30 de junho de 2009
TREINOS EM SUBIDA
Os treinos de subidas representam uma das formas mais eficazes de ampliar a força e a resistência dos corredores. Isto porque ao treinar nas subidas utilizamos nossa estrutura muscular-tendínea de uma forma diferente da utilizada em percursos planos, nos quais muitas vezes são pouco exigidas. Assim, com as subidas nos preparamos para enfrentar as situações de maior demanda por força e resistência, seja em percursos longos ou de maior velocidade.
Algumas dicas irão ajudar aqueles corredores já se aventuram a realizar este tipo de treino. Uma delas é postura do corredor, sempre ereta, com um pouco de inclinação à frente. A elevação mais acentuada dos joelhos e o movimento dos braços para o alto, alternando com as pernas, também auxiliam na impulsão do corpo.
A descida é um outro ponto importante, onde o cuidado deve ser redobrado devido ao aumento do impacto. Mas este é um assunto para uma próxima oportunidade.
Bons treinos!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
CARBOIDRATOS E EXERCÍCIO FÍSICO
Carboidratos e o exercício físico
Uma dieta rica em carboidratos para treinamentos é fundamental para uma performance esportiva ideal, pois produz os maiores estoques de glicogênio muscular e hepático. Para quem não sabe o glicogênio hepático é importante, pois ele que mantêm a glicemia nos períodos entre as refeições e no exercício. O glicogênio muscular é utilizado exclusivamente para as necessidades do músculo como a contração muscular e geração de energia. Quanto maiores as reservas de glicogênio, mais tempo conseguimos nos exercitar sem ficarmos cansados. Portanto, uma dieta adequada deve ser sempre a prioridade tanto para os atletas que buscam melhorar a performance quanto para aqueles que buscam o emagrecimento ou a manutenção de peso.
O que devemos cuidar na dieta é sempre o índice glicêmico (IG). Mas, o que é esse tal de IG?! O IG é uma classificação de carboidratos de acordo com o seu impacto imediato nos níveis de glicose e de insulina no sangue. Existem 3 classificações: IG alto (70 ou >), IG médio (56 a 69) e IG baixo (55 ou <). É uma ferramenta clinicamente comprovada que tem suas aplicações no diabetes, no controle do apetite e nas doenças coronarianas. Na atividade esportiva, o campeão final é aquele com os maiores depósitos de glicogênio muscular e hepático. E para maximizar os estoques, devemos seguir uma dieta adequada em carboidratos nos dias de treino e nos dias anteriores ao evento. Então, aí vão algumas dicas em relação ao IG e a alimentação: - antes do exercício (1 a 2 horas antes) devemos ingerir alimentos com baixo IG, pois aumentam a resistência. Em um estudo realizado com ciclistas, quando uma refeição de lentilhas (IG baixo) antes do evento foi comparada com uma refeição de batatas (IG alto), os atletas foram capazes de continuar pedalando a uma alta intensidade durante 20 minutos a mais, quando a refeição tinha IG baixo. - durante o exercício, não existe a necessidade de ingerir carboidratos quando a duração máxima for de 60 minutos, pois o excesso de carboidratos durante a prática gera dano celular podendo levar a uma lesão muscular no atleta. Entretanto, se o esforço for ultrapassar de 80 minutos, devemos ingerir carboidratos com IG alto quando completar 40 a 50 minutos de exercício. - pós exercício devemos ingerir alimentos de IG altos e após 30 a 40 minutos podemos fazer uma refeição completa com todos os grupos alimentares: carboidratos, proteínas e lipídeos. Por todas essas informações e cuidados que devemos ter com a nossa alimentação, procure um nutricionista para ajudá-lo e orientá-lo em todas as dúvidas que surgirem! Denise Pinto Nutricionista e Pós Graduanda em Nutrição Esportiva e Treinamento Físico
terça-feira, 23 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
ASCORP NA GAZETA DO SUL DE SANTA CRUZ
Esportes
José Carlos Ferreira esporte@gazetadosul.com.br
ATLETISMO
Minimaratona do Sesc tem mais de 300 inscritos
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A quinta etapa do Circuito Sesc de Minimaratona 2009 acontece neste domingo em Santa Cruz do Sul, com largada às 9h30, em frente à unidade local do Serviço Social do Comércio (Rua Ernesto Alves, 1042). A prova é dividida em três modalidades: adulta, com trajeto de 10 km; revezamento 5x5, onde os maratonistas concorrem em duplas, sendo que cada um deverá cumprir 5 km do percurso total; e a Minimaratoninha, voltada a crianças e jovens de 10 a 15 anos e cuja distância é de 3 km. Até o final da tarde desta sexta-feira, 305 atletas já estavam inscritos. O percurso, a partir do Sesc, segue pela Avenida Paul Harris, Felipe Jacobus Filho, Carlos Trein Filho, Coronel Oscar Jost, Juca Werlang, Gaspar Silveira Martins, Cristóvão Colombo, Galvão Costa e Ernesto Alves, encerrando também em frente ao Sesc. As inscrições ainda podem ser feitas no local de largada da prova. No ato do registro os participantes da categoria adulta devem apresentar documento de identidade, além do Cartão Sesc/Senac, no caso dos comerciários. A inscrição custa R$ 10,00 para comerciários, empresários e seus respectivos dependentes; e R$ 15,00 aos demais participantes. A etapa de Santa Cruz do Sul do Circuito Sesc conta com o apoio de Conesul/Stadtbus, CFC Real, 7º Batalhão de Infantaria Blindado, Brigada Militar, Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e Loja do Esportista. O campeão e o vice-campeão estadual nas categorias livre masculino, livre feminino e por equipe serão definidos por um ranking composto pela pontuação acumulada ao longo do Circuito Sesc de Minimaratona. No feminino a disputa está acirrada, com quatro atletas dividindo a primeira colocação, cada uma com dez pontos: Daniela Silveira Lourenço, Marisol Rendon Caraballo, Mônica Regina de Almeida Chaves Ferreira e Rosa Padilha. No masculino, Luís Fernando Luz dos Santos, de Pelotas, desponta na liderança com 20 pontos, seguido por Wilton Guillerman, de Rivera (Uruguai), na segunda colocação, com dez. Entre as equipes, a Ascorp está em primeiro lugar, com 21 pontos.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
segunda-feira, 25 de maio de 2009
CALENDÁRIO DE PROVAS 2009
07 - CORRIDA DOS CARTEIROS - PORTO ALEGRE - 10KM
14 - ETAPA CENTRO- CIRCUITO SESC DE MINIMARATONAS - SANTA CRUZ DO SUL
21 - CIRCUITO DAS ESTAÇOES - PORTO ALEGRE- 10KM
JULHO
05 - 2° ETAPA CIRCUITO INSTITUTO FEDERAL SUL RIOGRANDENSE- PELOTAS-
12- RÚSTICA ANIVERSÁRIO DE BAGÉ- 10KM
AGOSTO
02 - MEIA MARATONA DE PASSO FUNDO
16- ETAPA LITORAL- CIRCUITO SESC DE MINI MARATONAS- TORRES
23- 3° ETAPA CIRCUITO DE CORRIDAS INSTITUTO FEDERAL SUL RIOGRANDENSE- PELOTAS
SETEMBRO
13- TRACK&FIELD RUN SÉRIES- SHOPPING IGUATEMI - PORTO ALEGRE
27- ETAPA SERRA CIRCUITO SESC DE MINIMARATONAS - FARROUPILHA
OUTUBRO
04- FINAL DOCIRCUITO DE CORRIDAS INSTITUTO FEDERAL - PELOTAS
25- MEIA MARATONA DO SERVIDOR PÚBLICO - PORTO ALEGRE
NOVEMBRO
15- MARATONA DE REVEZAMENTO PAQUETÁ ESPORTES/ASICS - PORTO ALEGRE
22- MARATONA DE CURITIBA - CURITIBA-PR
DEZEMBRO
06 - CIRCUITO DAS ESTAÇOES - PORTO ALEGRE
13- FINAL ESTADUAL CIRCUITO SESC DE MINIMARATONAS - PORTO ALEGRE.